17 fevereiro 2015

Há momentos assim. . .

Criei recentemente uma conta no Instagram (sou a twinsmom_tm e o blog também está lá indicado) e ainda estou a aprender a trabalhar com esta rede social, as hashtags, etc.
 
Tenho partilhado fotos que tirei já há mais tempo, uma ou outra, ao mesmo tempo que partilho outras de agora e quando estava a escolher fotos dos primeiros dias de vida das minhas lindas piolhas, encontrei esta que tinha de vir para aqui também... É um verdadeiro momento para mais tarde recordar e eu tive a sorte e a alegria de o conseguir captar em foto.

Pouco tempo depois de termos colocado a H no mesmo berço onde estava a B, após ter saído da Unidade de Neonatologia do hospital, a B esboçou este lindo e enorme sorriso como que a dizer "finalmente voltaste para o pé de mim! Onde tens andado?"


É sem dúvida um sorriso e um momento maravilhoso, ultrapassado apenas pela felicidade imensa de ter as minhas duas bebés juntas comigo!

Agora, algo que me deixa a pensar como o tempo voa é olhar para esta foto (que para mim, tem tão pouco tempo, parece que foi tirada ontem!) e lembrar-me o que ouvi há poucos dias da boca da miúda que aqui está, de forma tão ternurenta e bem-disposta, a sorrir para a mana...

Ora, para vos situar, eu estava na sala com as gémeas e tinha a porta fechada porque não queria que elas saíssem dali por uns momentos; a B resolveu que queria sair e, com a teimosia muito própria das crianças nesta idade, foi tentar abrir a porta, uma e outra vez até que conseguiu. Ela abria a porta, eu fechava, ela tentava pôr a mão no puxador da porta novamente, eu tirava, e assim sucessivamente, ao mesmo tempo que eu ia dizendo coisas como "anda brincar" e "vem ver o Panda". Como não estava a resultar e não queria ralhar com ela (afinal, não estava a fazer nada de errado, apenas a querer levar a sua avante), lembrei-me de recorrer à psicologia infantil e dizer algo que noutras situações já tem sido eficaz: pedir-lhe ajuda para algo. "A mãe vai sentar-se no sofá, vem ajudar a mãe a tapar-se para ficar quentinha", ela nada, continua a insistir na porta mas eu não desarmo e digo outra vez "vá lá, ajuda a mãe, vou para o sofá  e preciso de ajuda para me tapar", ao que ela responde "vai andando!"...
Sim, ela saiu-se mesmo com esta!! Como quem diz vai andando que eu já lá vou ter ou vai andando e espera por mim...

Fiquei mesmo espantada: ainda ontem era uma bebé tão pequena e fofa, a sorrir contente para a irmã, sem qualquer sinal de reguilice ou marotice, e hoje já quer despachar a mãe com uma enorme lata e distinção!

Vai andando, esta frase não me sai da cabeça... o tempo não corre, voa, mesmo!

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